A complexidade da operação de um depósito ou centro de distribuição

A operação de um centro de distribuição não se resume apenas a guardar os produtos para em seguida carregar os caminhões para a entrega. Não mesmo!!! A operação é muito mais grandiosa e complexa do que se pensa.

Existem diferentes modelos de negócios com características totalmente distintas que podem abranger empresas atacadistas, distribuidores, indústrias com depósitos de produtos acabados, além de redes de varejo com centros de distribuição.

Estes modelos de empresas desenvolvem um conjunto de ações e processos rotineiros que compreendem: compras, estocagem, inventário, movimentações internas, vendas, picking, expedição, distribuição e pós-venda.

O processo de COMPRAS envolve determinar a política de estoque. Cabe a ele definir o mix de produtos bem como o nível de estoque, ponto de reposição, cobertura e lote de compra. Além disso, define-se a empresa fornecedora dos produtos necessários para abastecer o saldo de estoque necessário para o funcionamento do negócio. Ainda neste processo, desenvolve-se negociação, definição do preço de venda dos produtos, agendamento e follow-up das entregas.

O processo seguinte envolve a operação física, onde a ESTOCAGEM inicia-se ao realizar o recebimento dos produtos. A mercadoria é descarregada, feita a conferência quantitativa e qualitativa. Quaisquer anomalias são informadas à equipe de COMPRAS. De fato, diante da conferência realizada, os produtos são movimentados para a área de estocagem mais adequada às características do produto.

Diante dos produtos fisicamente em estoque, o INVENTÁRIO, seja ele rotativo ou geral, compreende uma rotina de trabalho rotineira em um centro de distribuição. Este processo tem como finalidade auditar o patrimônio da empresa. Caso alguma operação seja realizada de forma inadequada, com toda certeza, afetará o saldo de estoque e, claro, o valor de patrimônio. Portanto, realizar inventários constantes compreende auditar a eficiência da operação logística.

Um depósito ou centro de distribuição necessita de organização constante dos produtos em estoque, neste caso MOVIMENTAÇÕES INTERNAS dos produtos entre as posições de estocagem são necessárias para organização, liberação de espaço e abastecimento do endereço de picking.

A principal função desta última atividade é garantir que não existam rupturas de estoque no ponto de picking, pois caso ocorram cortes dos produtos nos pedidos de venda, a satisfação dos clientes será afetada. Para isso, o abastecimento pode ser realizado de forma corretiva, sob necessidade de atender uma demanda de pedidos de venda, ou preventiva, sob necessidade de suprir o saldo de estoque no endereço.

Porém, de nada adianta todo esse esforço se o processo de VENDAS não ocorrer. Para isso, a empresa dispõe de uma equipe comercial que oferece os produtos aos clientes. Os canais de venda são distintos, bem como o perfil dos clientes. Tudo está coerente com a estratégica da empresa quanto ao canal de distribuição. A comercialização pode ser realizada para empresas atacadistas, varejistas e até mesmo para o próprio consumidor final.

O volume de VENDAS bem como o fracionamento dos produtos segue de acordo com o perfil do cliente. Com isso as entregas podem ser realizadas entre a frequência diária e semanal, de acordo com a viabilidade da rota. Enfim, os pedidos de venda são recebidos pela empresa, a análise de crédito é feita junto aos clientes e, se aprovado, o pedido de venda é direcionado para a Logística.

Para realizar o PICKING dos produtos, a equipe de logística emite um documento chamado de picking list ou mapa de separação onde o operador desloca-se até a posição do produto, recolhe a quantidade correspondente aos pedidos de venda e os mantém no box de expedição.

Normalmente, em algumas operações, há um operador que realiza a conferência de expedição, uma espécie de garantia da qualidade para atender a totalidade dos pedidos de venda. Entretanto, caso existam divergências entre o produto separado e que consta nos pedidos de venda, há a necessidade de apurar a real ruptura de estoque. Caso esta situação seja confirmada, o produto é cortado do pedido de venda.

Finalizado processo de PICKING, o processo de EXPEDIÇÃO envolve o embarque dos produtos no veículo. Entretanto, para isso, a Nota Fiscal e Conhecimento de Transporte Eletrônicos são emitidos, assim como os boletos e os respectivos romaneios com a sequência de entrega. Todos esses documentos são entregues ao motorista.

A DISTRIBUIÇÃO dos pedidos de venda devem seguir uma lógica racional de entrega a fim de que o veículo realize o percurso mais otimizado possível para garantir uma maior quantidade de entregas por viagem. De fato, o motorista visita todos os clientes do itinerário conferindo produto a produto junto com o cliente. Em alguns casos podem ocorrer problemas, tais como falta e inversão de mercadorias, que podem afetar a satisfação do cliente.

Diante disso, o PÓS-VENDA envolve-se em garantir a satisfação do cliente diante do nível de serviço da empresa. Quando ocorrem problemas durante as entregas, este processo tem como objetivo negociar com o cliente os problemas pontualmente de forma a evitar retrabalho e custos desnecessários para a empresa.

Como a grande preocupação está na satisfação e na recorrência de novos pedidos, este último processo realiza a gestão da logística reversa de pós-venda, isto é, as devoluções de clientes.

Esses são exemplos de situações do dia-a-dia que ocorrem dentro de cada processo em um centro de distribuição. Naturalmente, cada empresa possui um contexto organizacional e regional, e portanto, podem ocorrer algumas variações dos casos citados acima.

Enfim, a operação de um centro de distribuição está longe de ser uma operação simples. Além dos processos apresentados, existem muitos outros que sequer foram citados e que não deixam de ser importantes, tais como o controle de avarias e devoluções a fornecedor.

Diante de tudo que foi explicado, existem segmentos de mercado dentro de cada operação que torna a gestão do estoque e gestão da operação ainda mais distintas e mais complexas.

A exemplo disso existem produtos alimentícios e bebidas que são perecíveis e frágeis, já para produtos do tipo frios (congelados e resfriados) que, além de serem perecíveis, exigem controle rigoroso de temperatura e variação de peso das peças. Entretanto para produtos do segmento farma há o rigor do controle do estoque por lote e legislações diversas. Já os produtos de materiais de construção, caracterizam-se por peças muito pequenas ou muito volumosas, leves ou muito pesadas.

De fato, tantos outros como cosméticos, higiene, hospitalar, agropecuária, papelarias, utilidades domésticas, tecidos, brinquedos, embalagens e dentre muitos outros. Enfim, existe uma grande diversidade de produtos e segmentos de mercado que tornam a gestão do estoque cada vez mais desafiadora.

Para se buscar a visão holística e definir o planejamento estratégica de soluções para a operação logística, pode-se apoiar em quatro pilares: processos, tecnologia, estrutura e pessoas.

A definição de PROCESSOS trata-se do alicerce de uma operação logística eficaz e eficiente. Todos os processos devem estar definidos conforme as melhores práticas de mercado. Quando o processo mantém-se padronizado, a regra do jogo passa a ser clara para todos, desde operador a diretor.

Aliado a isso, o uso da TECNOLOGIA contribui para garantir maior controle, segurança e velocidade à operação logística. Existem no mercado diversas soluções em tecnologia da informação, uma verdadeira sopa de letrinhas, tais como ERP, WMS, TMS, MRP, MRP II, BI, DMS e dentre muitas outras. Além disso, pode-se aplicar diversos tipos de equipamentos tanto para movimentação quanto para processamento, tais como empilhadeiras, transpaleteiras, elevadores de carga, plataformas, coletores e leitores de dados.

Entretanto, a ESTRUTURA física da empresa engloba a construção do prédio, as estruturas de estocagem e o layout do centro de distribuição, que podem variar de acordo com a característica dos produtos, a definição dos processos, o volume de movimentação, o nível de esforço das pessoas e qual for a tecnologia aplicada.

Por fim,  as PESSOAS sempre devem ser envolvidas no processo de mudança. O treinamento constante e monitoramento da execução dos processos deve ser contínuo a ponto de se criar rotinas de auditorias para garantir que a qualidade do serviço prestado. As pessoas devem buscar atualização constante sobre as tecnologias disponíveis no mercado e as utilizadas pela empresa. Além disso, deve-se conhecer e seguir as regras de circulação bem como manutenção da estrutura física.

Diante de todos esses elementos, é inegável que a operação de um centro de distribuição exija que o profissional seja qualificado para assumir tamanho desafio com o foco em buscar a redução de custos e aumento da produção, isto é, o aumento da performance logística.

Algumas empresas preferem formar os profissionais para assumir tal responsabilidade, porém trata-se de um longo caminho. Já outras empresas buscam profissionais com estas competências, porém nem sempre é viável manter um profissional com alto salário por muito tempo. Entretanto muitas já estão preferindo contratar serviços de consultoria para desenvolver projetos com o foco na alta performance logística.

O trabalho de uma consultoria logística proporciona uma maior liberdade para a empresa seguir rumo aos seus objetivos, pois de praxe o consultor dispõe de conhecimentos específicos sobre o negócio da empresa. Ele atua de forma rápida na ferida, resolve a dor com velocidade e precisão, pois já passou por situações similares em outras empresas do mesmo segmento.

O consultor tem a capacidade de conduzir o processo de mudança de forma tranquila e segura, pois dispõe de uma metologia e comunicação prática envolvendo desde operador a diretor. É importante ressaltar que esse processo de mudança está atrelado com as melhores práticas e benchmarking de mercado.

Além disso, o consultor apresenta um plano de evolução, uma visão de futuro, do caminho a seguir aos responsáveis da empresa. Diante disso tudo, promove o aumento da performance logística e um rápido retorno sobre os investimentos.

Diante desta realidade, a Prática Logística dispõe da oferta de Serviços de Consultoria Logística para o segmento de atacadistas, distribuidores, indústrias com depósitos de produtos acabados, além de redes de varejo com centros de distribuição.

O portfólio de serviços da Prática Logística dispõe das seguintes ofertas:

 

Otimização de processos logísticos

Quando o processo logístico no centro de distribuição não contribui para o resultado da empresa, há a geração de alto índice de divergência de estoque, alto índice de avarias, ruptura de estoque, constantes atrasos de entregas, excesso de horas extras, demora para conferir, estocar, separar e conferir os produtos. Além disso, rebaixa o nível de serviço e elevar a insatisfação dos clientes.

Pensando nisso, este serviço contribuir para eliminar atividades desnecessárias, aumentar a performance e controle dos processos, sistematizar operações manuais para redução de erros operacionais, como por exemplo aplicar o uso de coletor de dados na operação.

Todos os processos do centro de distribuição são revisados e formatados conforme necessário: recebimento de mercadorias, estocagem, devolução a fornecedor, transferências de mercadorias entre endereço, abastecimento preventivo e corretivo, preparação de pedidos de venda, picking, conferência de expedição, embarque e devoluções de clientes.

 

Dimensionamento de picking

Quando o produto está estocado em uma posição inadequada, o operador é obrigado a percorrer uma distância maior. Além disso, quando a capacidade e o ponto de reposição do endereço estão mal dimensionados, faz com que a empilhadeira realize o abastecimento do picking de forma frequente e desnecessária, comprometendo a reposição de estoque em outros produtos.

Com isso, há o surgimento de ruptura de estoque nos endereços de picking e, claro, o corte dos produtos nos pedidos de venda.

Pensando nisso, este serviço tem como objetivo realizar o estudo estatístico das demandas do produto dentro do centro de distribuição. Com isso, será estabelecida a melhor localização física de estocagem, além disso, definida a respectiva a capacidade e ponto de reposição de cada produto para otimização do processo de abastecimento.

 

Planejamento e gestão de inventário geral

A realização do processo de inventário geral ocorre, normalmente, em finais de semana, à noite e em feriados prolongados. Portanto, trata-se de uma data estratégica e que não se deve errar no planejamento e execução. Isto se deve ao fato de que os custos são elevados para a execução pois nem sempre há a oportunidade de se realizar outro inventário geral no mesmo ano.

Se o processo de inventário não for planejado e bem executado, o grande risco compreende em paralisar além do previsto o processamento de pedidos de venda, o faturamento e perder vendas.

Pensando nisso, este serviço tem como objetivo realizar o planejamento dos recursos (equipamentos e equipe), definir processo de gestão e execução de inventário, capacitar a equipe e, por fim, acompanhar a execução para garantir a conclusão dentro da agenda. Por fim, o resultado do inventário será entregue à diretoria da empresa.

 

Gestão por indicadores de desempenho

A operação logística de um centro de distribuição é complexa e dinâmica. Nem sempre são utilizados meios de se medir criteriosamente o quão eficiente e eficaz ela é.

O nível de serviço logístico, o grau de satisfação dos clientes e retrabalhos nem sempre estão disponíveis para análise e tomada de decisão. Afinal, qual a qualidade do serviço prestado pela sua empresa?

Pensando nisso, este serviço tem como objetivo estabelecer indicadores de desempenho adequados à sua operação e que contribuem para a análise crítica e apoio para a tomada de decisão. O intuito é sistematizar, criar um método que facilite a identificação e solução dos problemas.  O intuito é estabelecer um processo de análise das informações gerenciais.

Gestão da produtividade operacional

A operação logística dispõe da divisão do trabalho nas atribuições de cada função, cada profissional possui (ou pelo menos deveria possuir) uma função definida para executar um conjunto de ações. Cada função exige um conjunto de competências e habilidades que podem variar de acordo com o nível de qualificação de cada profissional.

Entretanto, nem sempre é fácil tomar conhecimento quais colaboradores são de alta ou baixa performance. Com isso, normalmente, essa avaliação é equivocada pois fica a critério de uma análise superficial e visual sobre como o funcionário realiza seu trabalho.

O intuito é deixar de criar rótulos aos operadores (“marcha lenta” ou “o fera”, por exemplo), mas medir e acompanhar o resultado gerado por cada um e promover a política do feedback. O foco está em buscar o equilíbrio dos resultados gerados pelo time.

Pensando nisso, este serviço estabelece as métricas adequadas para cada função de forma a criar meios de comparar a produção entre os profissionais. O intuito é promover a gestão por meritocracia, onde quem produz mais será mais valorizado.

 

Adequação do CD para o software WMS

O software WMS contribui para o controle do estoque por endereço, gestão da operação e possibilita aumento da performance logística. Entretanto, o software por si só trata-se de uma ferramenta de trabalho. O grande diferencial está na gestão do processo de mudança de paradigmas e na definição dos processos logísticos para que o software siga as diretrizes adequadas para a empresa.

Diante disso, caso este trabalho não seja realizado, há o risco do software não cumprir seu papel e, na pior das hipóteses, travar a operação logística e comprometer o faturamento dos pedidos de venda.

Pensando nisso, este serviço estabelece uma metodologia segura para adequação do CD com ajustes gradativos na gestão e na operação antes, durante e após a implantação do software WMS. O intuito é promover a redução dos riscos do projeto e aumentar a absorção da nova ferramenta na operação logística.

Os serviços oferecidos pela Prática Logística são provenientes do conhecimento técnico e experiência prática no mercado de atacadistas, distribuidores, indústrias e redes de varejo localizados em todo o território nacional.

 

Afinal, quem sou eu?

Meu nome é Anderson Alves, sou Engenheiro de Produção e MBA em Logística.

Na graduação fui monitor de ensino e trabalhei com Empresa Junior. Publiquei artigos científicos da área de Engenharia de Produção no Encontro Nacional de Engenharia de Produção – Enegep.

Desenvolvi treinamentos para cursos de aperfeiçoamento e técnico para várias instituições de ensino nas áreas de Logística, Produção e Qualidade para empresas como PC Sistemas/TOTVS, Senai Fatesg, Acieg, Naimi Consultoria e Resute Assessoria.

Desenvolvi projetos de implantação do Sistema de Gestão de Depósitos (WMS – Warehouse Management System) PC Sistemas/TOTVS com aplicação de coletores de rádio frequência em centros atacadistas e de distribuição em todo o território nacional.

Atuo como consultor Logístico em centros de distribuição e depósitos no segmento de atacadistas, distribuidores, indústrias com depósitos de produtos acabados, além de redes de varejo com centros de distribuição.

Conheço muitas regiões, pois já viajei muito pelo Brasil. Isto é outro fator que dá muito orgulho: conhecer as diversidades culturais e as variações da aplicação logística de acordo com a realidade do local.

Enfim, já atuei na Pesquisa Científica, Treinamento, Consultoria e Tecnologia da Informação aplicados à Logística.

Já apanhei muito! Mas também consegui ótimos resultados por onde passei!

Passei madrugadas acordado e finais de semana sem descanso! Estudando, trabalhando e pesquisando…

Já tive decepções que me fizeram pensar em desistir, mas também já tive alegrias e resultados que me deram sustentação para acreditar e continuar a trilhar este caminho!

Vamos praticar logística?

O que as pessoas tem a dizer…

Segue um conjunto de opiniões de parceiros que tiveram a experiência do serviço e atendimento realizado pelo consultor Anderson Alves, fundador da Prática Logística:

Caso a sua operação precise de apoio em busca da Alta Performance Logística, entre em contato, vamos conversar…

Contato:

Anderson Alves

anderson.alves@praticalogistica.com.br

+55-62-98477-5228 (celular/whatsapp)

A Logística e o Guarda-Roupas na gestão de estoque

Existem operações de estocagem dos mais diversos tamanhos, tais como: pequenos almoxarifados de peças de oficinas mecânicas, depósitos de matérias-primas e produtos acabados, dispensas de materiais de escritório e limpeza, câmaras frias, até mesmo grandes armazéns atacadistas a centros de distribuição.

Independente do tamanho da empresa há sempre a preocupação:

Estoque é dinheiro parado!!!

 Entretanto, é necessário ter este esclarecimento para que as ações necessárias para manutenção e zelo do estoque sejam tomadas.

 Imagine um Guarda-roupas! Acredito que você tenha um…rs

 Vá ao seu quarto, abra o guarda-roupas e anote todas os itens: roupas, calçados, acessórios e tudo mais, inclusive o próprio guarda-roupas. Dessa lista, procure lembrar qual o preço que você pagou por eles.

 Ih! Estou te fazendo lembrar de pagar algumas faturas do cartão de crédito de algumas comprinhas…, não é?!!rs

 Então! E se você atribuir o preço para cada peça e ao fim somar tudo? Você ficará assustado com o que você pagou para ter um guarda-roupas completamente abarrotado como é o seu…

 Agora vamos fazer de conta que você não será mais o responsável pelo seu guarda-roupas. Imagine que você irá contratar um profissional para guardar, organizar as peças, lavar e passar as roupas, retirá-las do guarda-roupas para te entregar e você usá-las!! De fato, irá terceirizar esta operação.

 Acredito que você esteja gostando da ideia…rs

 Entretanto, em um certo dia, você percebeu que a sua calça favorita sumiu! Além disso, você lembra que, mesmo sendo um produto caro, esta calça tem uma história: um amor, uma festa, uma pessoa, um sonho…Por fim, você está atrasado para um compromisso e a calça seria o traje ideal para a ocasião…Ufa, que coisa hein…

Diante desta realidade, qual seria o seu sentimento quanto ao nível do serviço do profissional?

 Pois bem, a área de armazenagem de uma empresa é constituída de produtos que foram comprados para consumo ou revenda. Existem itens favoritos, ou mais relevantes, que geralmente são aqueles que são mais vendidos, são mais lucrativos, são mais escassos, são mais caros ou qualquer outro motivo…

Enfim, se você é o profissional responsável, ou um dos responsáveis, por manter e zelar pelo estoque, este é um grande desafio.

Podem ocorrer problemas diversos, tais como: produtos violados e avariados, itens vencidos, quantidades divergentes, produtos consumidos ou furtados por empregados, e dentre outras situações.

 De fato, quaisquer problemas com os itens estocados, afetará o capital da empresa e, claro, também afetará o humor dos diretores…

 Esta sensibilização é importante, de operadores a diretores, para que ações, controles, indicadores, investimentos, aplicações em tecnologias sejam realizadas para a manutenção do capital e  busca da melhor performance logística para satisfação dos clientes internos e externos.

 Minha sugestão?! Seja vigilante com sua postura e a dos outros frente ao estoque! Busque conhecer técnicas para melhorar sua operação logística. Portanto, trate o estoque da empresa como se fosse as peças do seu guarda-roupas.

E zefini…

Por Anderson Alves
Prática Logística
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9 dicas para fazer um inventário de sucesso

 

Conheço pessoas que, quando se fala em INVENTARIAR TODO O ESTOQUE, já ficam com a expressão facial fechada, perdem o bom humor e reclamam muito… Não é pra menos, a contagem de estoque geralmente é feita em finais de semana, feriados, à noite e de madrugada, muitos problemas dos estoques surgem à medida que vão contando!

E, ao final de tudo, se a divergência de estoque for alta, mais trabalho! Na verdade, quero dizer: mais retrabalho pela frente.

Mas como eu sei que você faz o que Gosta e pratica Logística assim como eu, entende que os altos e baixos da profissão são normais… Até porque somos as pessoas que transformam as dificuldades e problemas em resultados e soluções. Você concorda comigo?

Para fazer com que este desconforto seja menor, trago neste artigo nove dicas para lhe ajudar nesta difícil missão de Orquestrar um Inventário:

1º Faça inventários rotativos

Prefira inventário rotativo do que inventário geral. O rotativo, é mais barato e mais produtivo. Ele pode ser feito por uma equipe menor, durante o expediente normal de trabalho, com um mix menor de produtos, mais rápido e o melhor, e, principalmente, com a empresa funcionando. Isso não quer dizer que o inventário geral não tenha que ser feito, porém com uma menor frequência.

2º Lista de contagem

Defina as premissas do inventário. Você deve definir quais produtos constarão no lista de contagem. Pode-se utilizar diversos critérios de acordo com cada necessidade, por exemplo: por fornecedor, por corredor, por tipo de produto, para produtos avariados, para produtos com as maiores divergências, produtos de classe A e etc….

3º Concovação

Programe-se para o inventário. Faça um rodízio de colaboradores. Informe-os com antecedência para que não façam compromissos pessoais nestas datas. Isso garante o alinhamento de expectativas tanto pela empresa quanto pelos profissionais.

4º Arrumação física

Deve-se organizar o local onde ocorrerá o inventário. Vale lembrar que no processo de inventário a preocupação deve ser CONTAR CERTO O ESTOQUE. Organizar, limpar, desobstruir corredores e etc. devem ser feitos antes de se iniciar as contagens. Isso é para garantir a segurança e produtividade nas contagens.

5º Cut-off

Este passo é um dos mais importantes, pois poderá afetar o resultado do inventário: a acuracidade do estoque. Deve-se identificar se existem movimentações que ainda estão pendentes: mapas de separação que ainda não foram finalizados e armazenagens aguardando liberação de espaços, por exemplo. Nestes casos, recomenda-se cancelar as movimentações e somente reiniciá-las logo após o inventário. Como segunda opção, pode-se concluí-las antes que o inventário se inicie. Mantê-las pendentes e movimentá-las após a conclusão do inventário poderá gerar elevadas divergências de estoque.

6º Contagem de estoque

Recomendo que o estoque seja contado duas vezes. Assim que duas contagens do produto forem iguais, o considere sem divergência. Caso contrário, conte pela terceira, quarta, quinta ou quantas vezes forem necessárias até que duas contagens sejam iguais.

7º Reconciliações e ajustes

Após a conclusão das contagens, apurar as divergências. Você poderá analisar por diferentes formas: por produtos, por famílias de produtos, por fornecedor. Além disso poderá definir regras e tolerâncias de divergência por classe ABC. Neste momento você poderá justificar os motivos das divergências.

8º Atualização e registro de estoque

Deve-se garantir que, se autorizado pela gestão, os saldos de estoque de todos os produtos do estoque sejam atualizados, seja de entrada ou saída do estoque. Deve-se verificar se todos os documentos ou relatórios necessários a esta prática apresentam o resultado atualizado.

9º Informatize o inventário

Dois pontos críticos de controle para a realização de um inventário são: tempo e segurança. Aplicar tecnologia lhe auxiliará em uma melhor gestão, maior velocidade e segurança no dados coletados. Para isso, recomento buscar um sistema de gestão de estoque, usar leitores ou coletor de dados, identificar os produtos pelos códigos de barras.

É isso ai! Sucessos em seus próximos inventários…

Por Anderson Alves
Prática Logística
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Veja 70 ideias para melhorar a operação logística

Ideias para melhoria na logística da empresa, almoxarifado e operação

 

Existe uma necessidade real das empresas em buscar a redução de custos e o aumento de receitas. Você e eu sabemos que nada disso é novidade! Nem vou falar sobre momento de crise, quanto mais de globalização… Entretanto, para se manter no trabalho, você deve buscar melhorar seus resultados, e isso também envolve o departamento logístico.

 

A pergunta é: Como melhorar meus resultados logísticos?

 

Acredito que você tem muitas atividades diárias, rotineiras e, que ao final do dia você se pergunta: Hoje foi tão corrido, mas o que realmente eu fiz hoje? Diante de toda esta situação, é importante você identificar como melhor contribuir com os resultados utilizando seu conhecimento, suas habilidade e principalmente atitudes.

 

 

Para melhorar os resultados logísticos de uma empresa, é importante analisar seus processos atuais, otimizá-los com tecnologia e terceirização, oferecer um excelente atendimento ao cliente, buscar feedback constante dos clientes e colaborar estreitamente com fornecedores e parceiros para garantir um fluxo eficiente de suprimentos e mercadorias.

Muitas são as atividades que podem ser desenvolvidas nas operações logísticas. Segue abaixo uma breve relação de ideias para melhorar a operação logística da empresa que você trabalha:

  1. Reduzir o valor de compra do produto
  2. Reduzir o valor do frente na entrega das mercadorias
  3. Avaliar nível de entrega do fornecedor
  4. Aumentar o controle sobre o acompanhamento de entregas de fornecedores
  5. Implementar o sistema de Torre de Controle Logístico
  6. Aumentar número de fornecedores de mercadorias
  7. Padronizar nomenclatura de mercadorias
  8. Eliminar cadastro de produto duplicados
  9. Reduzir os níveis dos estoques
  10. Reduzir o prazo de entrega dos fornecedores
  11. Reduzir o número de atrasos de entregas dos fornecedores
  12. Aumentar controle sobre o agendamento de entrega
  13. Aumentar capacidade de recebimento de mercadorias
  14. Aumentar capacidade de armazenagem por fornecedor
  15. Aumentar assertividade da compra de mercadorias
  16. Reduzir o valor pago a chapas por descarregar mercadorias do veículo
  17. Aumentar valor cobrado do fornecedor por descarregar mercadorias do veículo
  18. Reduzir o tempo de conferência fiscal de recebimento de mercadorias
  19. Reduzir o tempo de conferência de recebimentos de mercadorias
  20. Reduzir o tempo de armazenagem das mercadorias no estoque
  21. Reduzir o tempo de processamento de pedidos de venda
  22. Reduzir o tempo de separação de mercadorias no estoque
  23. Reduzir distância percorrida pelo operador na separação de mercadorias
  24. Reduzir o tempo de conferência de expedição de mercadorias
  25. Reduzir tempo de faturamento dos pedidos de venda
  26. Reduzir cortes de produtos nos pedidos de venda
  27. Reduzir quantidade de devoluções de clientes
  28. Reduzir a rotatividade de colaboradores
  29. Aumentar uso dos recursos do sistema de gestão de estoque
  30. Aumentar conhecimento da equipe para com os processos internos da empresa
  31. Aumentar o conhecimento da equipe para com o sistema de gestão de estoque
  32. Aumentar a performance da equipe nos processos logísticos
  33. Aumentar a quantidade de indicadores logísticos utilizados
  34. Aumentar a limpeza do local de trabalho
  35. Aumentar faturamento
  36. Aumentar grau de satisfação dos colaboradores para com a empresa
  37. Reduzir a quantidade de clientes inadimplentes
  38. Reduzir quantidade de estoque avariado de mercadorias
  39. Aumentar recuperação de estoque avariado de mercadorias
  40. Reduzir quantidade de mercadorias vencidas no estoque
  41. Reduzir furtos de mercadorias no estoque
  42. Reduzir consumo de mercadorias no estoque
  43. Aumentar o controle da operação logística por meio dos procedimentos internos
  44. Aumentar índice de conformidade de processo
  45. Reduzir duração de inventário rotativo
  46. Reduzir duração de inventário geral
  47. Aumentar frequência de inventários rotativos
  48. Aumentar acuracidade dos estoques
  49. Reduzir erros de contagem de inventário
  50. Reduzir erros de digitação de contagens de inventário
  51. Reduzir a abstenção de colaboradores no inventário
  52. Reduzir tempo de entrega dos pedidos de venda
  53. Reduzir percurso de entrega dos pedidos de venda
  54. Reduzir quantidade de mercadorias avarias na entrega de pedidos de venda
  55. Reduzir trocas de mercadorias na entrega de pedidos de venda
  56. Reduzir consumo de combustível
  57. Aumentar disponibilidade do veículo
  58. Reduzir custos de manutenção de veículos
  59. Aumentar quantidade de entregas realizadas dentro do prazo
  60. Aumentar quantidade de entregas sem falta de mercadorias
  61. Reduzir o tempo do veículo no pátio
  62. Reduzir a rotatividade de motoristas
  63. Aumentar o uso dos recursos do sistema de gestão de transportes
  64. Aumentar o conhecimento da equipe para com o sistema de gestão de transporte
  65. Aumentar a quantidade de entregas
  66. Reduzir consumo de energia
  67. Reduzir consumo de água
  68. Reduzir horas extras da equipe do depósito
  69. Terceirizar frota para transportadora
  70. Terceirizar gestão do estoque para operador logístico
  71. Implementar sistema de controle de estoque
  72. Implementar sistema WMS

Veja também: O que é WMS? Funcionalidades e Vantagens

Esta é apenas uma breve lista que, acredito não ser nem 10% de todo o potencial que você é capaz de fazer. Pois, além dos desdobramos dos assuntos destas 70 ideias para melhorar a operação logística, existe o contexto da organização que você trabalha que você pode investigar e melhorá-los.

Vamos lá, coloque abaixo nos comentários outras ideias para melhorar a operação logística…

Excelentes práticas e resultados logísticos para sua operação…

Um bom proveito!

Por Anderson Alves
Prática Logística
contato@praticalogistica.com.br

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Sistema de Endereçamento do Depósito! Qual é o seu?

Para visitar um amigo, caso você não saiba onde ele more, naturalmente você pedirá o endereço e alguns pontos de referência para facilitar a localização.

Caso possua um GPS, basta pedir o Código do Endereçamento Postal (CEP) da casa para chegar de forma rápida e segura até a rua onde ele mora. Assim também como ocorre com o carteiro para localizar o imóvel (residencial ou comercial) para entregar a encomenda.

Agora imagine só, se não existissem os endereços e o CEP?!! Como achar uma casa em uma cidade? Esta cidade com 1 ou 2 ou 5 ou 10 ou 20 milhões de habitantes!!!??

Pense como seria difícil nossa vida…

Adotanto a mesma linha de raciocínio, ao trabalhar com estoque, você precisará guardar a mercadoria, além disso, deverá movimentá-la para melhor ocupação do espaço, contá-la durante um inventário, retirá-la para carregar um veìculo e por ai vai. Mas ai te pergunto, como você saberá onde estará com espaço vago? Como você saberá onde está a mercadoria para contá-la ou movimentá-la?

Para realizar o controle de estoque é necessário que o depósito, almoxarifado ou armazém possua um sistema de endereçamento de depósito para localização das mercadorias. Pois a dificuldades serão as mesmas de uma cidade, claro que em proporções bem menores…

Pensando nisso, existem quatro tipos de sistemas de endereçamento conhecidos no mercado, são eles:

Sistema de endereçamento de depósito por memórias: trata-se do sistema mais simples. O estoquista tem que decorar onde é que estão todos os produtos. Simples assim! Quando alguém solicita algo, ele já sabe de cabeça onde está e ainda sabe se tem saldo disponível. Esse é o cara!! Este tipo de sistema geralmente é aplicado a pequenos estoques, ou seja, locais onde o mix e o volume sejam baixos e com uma pessoa sob supervisão. A grande desvantagem deste sistema é o tal do “SE”. SE o funcionário esquecer, SE o funcionário não for trabalhar, SE o funcionário sair de férias, SE, SE e SE…

Sistema de endereçamento de depósito fixo: trata-se da localização padrão para um produto no estoque. Independente se há saldo ou não do produto, o seu espaço está reservado. Sempre que o fornecedor entregar a mercadoria, esta será sempre armazenada no mesmo local. A grande desvantagem deste sistema está relacionado à capacidade de armazenagem contra a quantidade estocada, pois se zerar o estoque, o espaço ficará vazio e sem como utilizá-lo. Caso a comprar acima do normal, ultrapassará a capacidade. Trata-se da velha discussão sobre a gangorra! Ora encima, ora embaixo!

Sistema de endereçamento de depósito rotativo: neste caso, nenhum produto tem espaço cativo no depósito. Se possui saldo de estoque, então estará em algum endereço. Caso contrário, não ocupará espaço algum. A grande desvantagem deste sistema está na atualização constante do endereço do produto. Para isso, pode recorrer a soluções em sistemas informatizados (software) para controlar o estoque, pois torna-se completamente difícil memorizar a posição atual do produto no estoque..

Sistema de endereçamento de depósito misto: compreende a junção dos sistemas de endereçamento fixo e rotativo. O produto poderá, simultaneamente, posuir um espaço fixo e, de acordo com volume estocado, possuir endereços rotativos. Trata-se de um sistema muito robusto para atender às mais diversas situações e necessidades logísticas. A grande desvantagem deste sistema é bem similar ao sistema rotativo: atualização constante do endereço do produto. Mais do que nunca, deve-se utilizar um sistema informatizado (software) para o controle do estoque.

À medida que a empresa ganha maturidade e melhora seus controles internos, o seu sistema de endereçamento vai sofisticando. Geralmente segue a sequência: primeiro o endereçamento por memórias, em seguida o endereçamento fixo, e por fim utilizam o endereçamento rotativo ou misto.

Manter o estoque organizado e endereçado reduz os índices de avarias, inversões e faltas de mercadorias, aumenta a produtividade na armazenagem, movimentação e expedição das mercadorias. São muitos os ganhos…

Apure os resultados! Você irá se surpreender…

Por Anderson Alves
Prática Logística
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Padronizando processos logísticos em 8 passos

Quando minha esposa estava grávida participei de um curso de gestantes com ela. Foi bem interessante pois abordava temas diversos: cuidados na gravidez e com o bebê, parto normal e cesaria, vacinações, enxoval, amamentação e tudo mais.

Algo que me chamou atenção no curso foi uma aula sobre Parto Cesária. O médico que explanava o conteúdo nos mostrou todo o procedimento cirúrgico, desde a anestesia até a sutura.

A explicação foi ótima e esclareceu muitas dúvidas!

De fato, o médico expôs um procedimento padronizado para realizar o parto. Além disso, citou outros procedimentos em caso de complicações.

Fantástico!

Imagine você se ele NÃO utilizasse de um procedimento padrão! Quais seriam as consequências? Quantos enfermeiros? Quais instrumentos? Quais medicamentos?

Por em risco a vida do bebê e da mãe? Este é o grande problema.

De forma similar. Em uma operação logística, que envolve SERVIÇOS, também necessita de procedimentos padronizados para comprar, receber, armazenar, inventariar, expedir, faturar, roteirizar, carregar, entregar, rastrear, contratar, terceirizar…

Padronizando processos logísticos, tarefas, procedimentos ou quaisquer ações tornam o FAZER previsível e reduz os riscos e os prejuízos!

Na operação logística, os erros geram atrasos de entrega, avarias de mercadorias, furos de estoques, rotatividade de funcionários, veículos parados, inviabilidade de rota, insatisfação dos clientes e por ai vai…

A padronização dos processos deve contribuir para que a empresa conquiste seus objetivos: atender clientes, aumentar faturamento, reter talentos, valorizar a marca e etc.

Os processos, em muitas empresas, foram instituídos para burocratizar as relações entre os funcionários e departamentos, além de distanciar a empresa das necessidades dos clientes.

O responsável pela padronização dos processos na empresa deve estar sensível aos objetivos estratégicos da empresa para desenvolvê-los de forma que não prejudique os resultados logísticos.

Para isso, sugiro adotar os seguintes passos para seguir padronizando processos logísticos na sua empresa:

1º Passo: Faça uma reunião com sua equipe e procure identificar qual área mais necessita da padronização dos processos. Estabeleça seus próprios critérios para identificar qual área mais necessita. Ex: quantidade de pessoas na área, produtos de alto valor agregado, serviços junto ao cliente…

2º Passo: Defina um time formado pelos próprios funcionário da área e um mentor. Se você colocar uma pessoa de fora da área, poderá encontrar resistência por parte da equipe!

3º Passo: O time deve analisar e definir um procedimento padrão. Crie procedimentos alternativos para melhor analisar qual se encaixa na realidade da área.

4º Passo: Faça um simulado, valide o novo procedimento com parte da equipe. É importante que o próprio operador o faça e exponha sua opinião. Caso não seja validado, retorne para a análise e crie alternativas.

5º Passo: Documente o procedimento e aprove-o com o gestor da área. Crie um material para apresentação, marque uma reunião e apresente o procedimento aos gestores.

6º Passo: Treine os demais integrantes da equipe. Verifique se é melhor explicar o procedimento em uma sala fechada ou no próprio ambiente de trabalho. Comprove que o colaborador foi treinado.

7º Passo: Implante o procedimento padrão em toda a área. Procure realizá-lo em um dia de baixa demanda, pois dúvidas podem surgir e as tarefas serem realizadas de forma mais lenta até que todos se acostumem.

8º Passo: Monitore a execução do procedimento para saber se houve melhoria real na operação.

Espero que você tenha sucesso!!

Por Anderson Alves
Prática Logística
contato@praticalogistica.com.br

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Como criar em 3 passos um plano de ação de soluções logísticas


Neste artigo venho expor sobre uma ferramenta SIMPLES e FANTÁSTICA para o mapeamento e controle das ações na operação logística.

Sempre que possível utilizo esta ferramenta em minhas práticas profissionais, resolvendo problemas de clientes, inclusive em atividades pessoais: em viagens de férias e churrasco com amigos, por exemplo.

Trata-se do 5W2H. Uma sigla que representa a união de 5 palavras em inglês que se iniciam com W e 2 outras que se iniciam com H: What (O que), Who (Quem), When (Quando), Why (Porque), Where (Onde), How (Como) e How Much (Quanto).

Basicamente, diante de tanta coisa pra fazer, deve-se criar uma planilha eletrônica ou impressa e preencher uma linha para cada assunto para os 7 campos: O que?, Quem?, Quando?, Onde?, Como?, Porque? e Quanto?…

Basta responder as perguntas!!!

Entretanto, algumas informações são OBRIGATÓRIAS e outras COMPLEMENTARES.

Esta é a prática logística que tenho que lhe passar!!!

Dentre as 7 informações, ao menos 3 devem sempre existir, e as demais podem ser utilizadas de acordo com a necessidade.

Algumas empresas não dispõe de um sistema informatizado, já em outras empresas, as pessoas não tem acesso há algumas informações. Isto faz com que o uso de alguma das informações do 5W2H torne-se desnecessária…

Para você já começar de imediato e sem qualquer embromação, utilize apenas 3 informações:
O que (What): esta informação é a principal. O que você quer ou deve fazer? Sem um objetivo ou necessidade, o uso do 5W2H é em vão.
Quem (Who): você tem que definir um “pai” para o assunto. Um responsável que irá responder pelo sucesso ou insucesso. Conforme ditado popular: “Dar nome aos bois”, caso contrário, vai ficar um empurra-empurra e ninguém vai fazer.
Quando (When): por fim, você tem que definir o prazo limite para que a tarefa seja concluída. Um horário, um dia, uma semana, sei lá, defina o prazo de acordo com sua necessidade. Caso contrário, você terá com certeza uma obra inacabada…

Exemplo 3W:
5w2h-1

Para que você desenvolva seu trabalho dentro de sua área, pode-se utilizar, além destas 3 informações básicas, mais 2 outras. Pode utilizar:
Onde (Where): deve-se apresentar o local em que a atividade será realizada: na sala de treinamento, na sala de reuniões, na filial no interior do estado, no cliente X. É importante ter essa informação para conhecimento da localização geográfica, pois deslocamentos, trânsito e congestionamentos devem ser considerados…

Como (How): para empresas ou departamentos mais estruturados, pode-se adotar Procedimentos Operacionais Padrão (POP), Check-lists, Documentos de Apoio (DA), Instruções de trabalho (IT), Fluxogramas, Fluxos de Processos e dentre tantos outros documentos que explicam como executar a atividade.

Exemplo 4W1H:
5w2h-2

Por fim, para efeito de apresentação e justificativa da atividade perante a Gerência ou Diretoria, pode utilizar os 2 campos restantes:
Porque (Why): você deve explicar o motivo pelo qual deseja realizar a atividade. Justificar porque é necessário realizá-lo, ou explicar as consequências de não fazê-lo. Explicar que o concorrente faz e você não, também é uma boa…

Quanto (How Much): neste último, é importante mensurar o esforço ou o valor financeiro para executar a tarefa. Em algumas circunstâncias a tarefa pode ser inviável de realização. Caso você não tenha acesso a dados financeiros, meça ao menos o tempo de horas trabalhadas.

Exemplo (5W2H):
5w2h-3

Enfim, a prática leva à perfeição!

Procure aplicar esta técnica em suas atividades, principalmente quando envolver liderança. Pois, além de auxiliará a delegar as tarefas aos colaboradores, será possível monitorar e auditar o que foi realizado.

Por Anderson Alves
Prática Logística
contato@praticalogistica.com.br

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